30.11.07

Vida (Artificial e Natural)

Os vencedores do prêmio Olympus BioScapes (concurso de microscopia óptica digital) e do prêmio VIDA 10.0 (concurso de a-life da Fundación Telefónica) já estão sendo soprados aos quatro ventos...

28.11.07

Realismo Paralelo

Ao final de um texto sobre arte generativa, a supermoderna Susanne Jaschko conclui: For the same reason (…) generative art does not play a larger role in the contemporary art discourse, which has just started to slowly rediscover the value of the retinal - for instance through Gerhard Richter’s paintings. Compared to those generative art offers much more complexity and a sensory experience that is theoretically infinite. Apesar de ser tentador desenvolver um comentário sobre o belo e o sublime na “arte tecnológica” (daqui em diante a expressão virá em aspas para frisar seu caráter contestado e para motivar a campanha ARTE TECNOLÓGICA TAMBÉM É ARTE CONTEMPORÂNEA), o que interessa no momento é a citação de Richter e, por extensão, da pintura como um todo. Não é de hoje que incautos apontam para a morte da pintura e isso está causando certo desconforto existencial. Coincidentemente, o batalhador Roberto Rugiero, da Galeria Brasiliana, entrou em contato conosco hoje para falar sobre Ranchinho, falecido pintor brasileiro que tinha vários handicaps, físicos e mentais. Além das conexões óbvias com o Bispo do Rosário, há uma conexão livre com o trabalho de Henry Darger, um falecido faxineiro de Chicago que virou um dos ícones dos outsiders. Nas palavras de Rugiero: o interessante de Ranchinho é que ele fica dentro do realismo, um realismo paralelo. Seus trabalhos sobre o lobisomem são impressionantes. Será que ele viu algum? Incrível, pois têm a descrição exata dos que afirmam tê-lo visto: a parte traseira mais elevada, as longas orelhas, que produzem o flap-flap, denunciador de sua presença, a língua sangrenta. Seus gatos são na verdade auto-retratos. Seus trens são flagrantes do Absoluto. Em suma, o trabalho de Ranchinho merece uma exposição individual. E urgente!

18.11.07

Vertigo

Você sabe quem eram os vorticistas?

16.11.07

Total

Imperdível e emocionante a exposição Kurt Schwitters 1887-1948 | O Artista Merz, na Pinacoteca do Estado até o dia 2 de dezembro. Schwitters foi um artista total e (talvez) o único a levar em conta a idéia de hilomorfismo, que conceitualmente identifica a substância com a forma. Ele até criou um movimento próprio, o Merz, um fragmento da palavra alemã para “comércio” que "por acaso" surgiu em uma de suas colagens. Há um pouco de tudo na exposição, como os retratos que fazia para ganhar a vida e até uma réplica do Merzbau, um ambiente que materializa o conceito construtivista de envolvimento total (e também o wagneriano de obra de arte total). Será que o Henrique Oliveira viu o Merzbau? Provavelmente, sim...

15.11.07

Pintar o Trenzinho

A velha equação de como inserir obras de graffiti em galerias (e como fazê-las entrar em instâncias de "commoditização") foi resolvida pela Ghetto Mansion, em Los Angeles. Uma solução para lá de simples, mas incrivelmente bem bolada. Como a Choque Cultural não pensou nisso antes?

13.11.07

Labirintite Digital

Idéia para uma possível (e idealizada) parceria: imagine juntar o artista Henrique Oliveira - presente na exposição Futuro do Presente, no Itaú Cultural - e o grupo Futurefarmers? Mais exatamente, imagine-os construindo um túnel de madeira deteriorada derivado do projeto Fingerprint Maze, uma instalação que gera labirintos 3D a partir de impressões digitais escaneadas...

8.11.07

Pop Surrealismo

Qual é a única diferença entre Jim Woodring (acima) e Roy Lichtenstein (abaixo)? Ora, a palavra surrealismo!