"O corpo é apenas um pedaço de carne". A constatação de Case, protagonista do livro Neuromancer, resume as dúvidas do corpo humano com relação a seu papel dentro dos meios de comunicação mediados por computador. As limitações do corpo tornam-se mais agudas dentro da "alucinação consensual" das redes de computadores, segundo a definição do próprio Gibson, autor do livro. Já na linguagem deleuziana da esquizoanálise, a rede cibernética seria um "corpo sem órgãos" que trafega e é trafegado por fluxos desterritorializados, como o capital e outros tipos de códigos recambiáveis.
14.4.05
The Meat
Dentro do seminário Corpo Representado, acontece hoje no Itaú Cultural a mesa "Corpo Virtual", com a participação de Lucia Santaella, (professora da PUC/SP, diretora do Centro de Investigação em Mídias Digitais, Cimid) e Lucia Leão, artista, escritora, pesquisadora e organizadora do seminário Cibercultura (o nome lembra alguma coisa?). A discussão promete, pois o corpo hoje é artigo – digamos – dispensável dentro do contexto das redes. Mas qual a origem dessa idéia amalucada?
"O corpo é apenas um pedaço de carne". A constatação de Case, protagonista do livro Neuromancer, resume as dúvidas do corpo humano com relação a seu papel dentro dos meios de comunicação mediados por computador. As limitações do corpo tornam-se mais agudas dentro da "alucinação consensual" das redes de computadores, segundo a definição do próprio Gibson, autor do livro. Já na linguagem deleuziana da esquizoanálise, a rede cibernética seria um "corpo sem órgãos" que trafega e é trafegado por fluxos desterritorializados, como o capital e outros tipos de códigos recambiáveis.
"O corpo é apenas um pedaço de carne". A constatação de Case, protagonista do livro Neuromancer, resume as dúvidas do corpo humano com relação a seu papel dentro dos meios de comunicação mediados por computador. As limitações do corpo tornam-se mais agudas dentro da "alucinação consensual" das redes de computadores, segundo a definição do próprio Gibson, autor do livro. Já na linguagem deleuziana da esquizoanálise, a rede cibernética seria um "corpo sem órgãos" que trafega e é trafegado por fluxos desterritorializados, como o capital e outros tipos de códigos recambiáveis.