27.11.08

Ondas e Ondinas

Tem início hoje o Simpósio Vivo Arte.mov, alcunhado de "Apropriações do (in)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade". O line-up internacional é impressivo: destaque para Mirjam Struppek (Urban Screens) [ei, editores, acertem o nome da moça no site!], Nick Tandavanitj (Blast Theory) e a blogger celebrity Régine Debatty [parece que a moça gostou de São Paulo: I arrived yesterday in São Paulo and i still have to recover from the shock. This is the new Berlin, the new New York, the new 'i've never seen such an exciting place before.']. Aparentemente, o eixo central dos conteúdos temáticos gira em torno de como o espaço físico e espectral pode ser encarado como uma espécie de bem comum (commons). Quanto ao segundo caso, o espectro eletromagnético não é uma quitinete, mas sim um enorme pasto etéreo onde artistas se tornam produtores (no sentido benjaminiano) e usuários finais broadcasters. Se for isso, o programa é atual, premente, urgente. Será que a besta vai ser contestada de dentro de seu próprio ventre, por Jonas tecnológicos irados? A se ver.
UPDATE (2/12): Texto sobre políticas de uso do espectro eletromagnético.