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O prólogo é para comentar sobre "A Invenção de Loren", peça da dramaturga e diretora Ana Roxo que estreou no espaço dos Satyros Dois, em São Paulo. Basicamente, o argumento é sobre uma empresa especializada em fornecer amigos imaginários para pessoas solitárias. Há um foco em mulheres virtuais, e um exemplo que vêm à cabeça é a Gazira Babeli. De qualquer modo, é absolutamente incrível a semelhança da dramaturgia com o projeto LOREN, THE TEXTUAL-WOMAN, de 1997. Não há uma acusação de plágio. Há apenas o desejo de entender a sincronicidade. Nada mais. Há também o desejo de comentar o fenômeno com a diretora. Ana Roxo: você está copiando (na acepção radioamadora)? Se sim, entre em contato, por favor.