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O filme “
O Predador”, que está em cartaz, é imperdível por diversos motivos. Em primeiro lugar, o diretor sul-coreano Bong Joon-ho foi chamado de “Gogol de Seul” pela revista
Artforum de janeiro. O monstro do filme pode até lembrar um pouco o do “Alien, o Oitavo Passageiro”, mas tem em abundância características clássicas, menos para
Gojira e mais para o trabalho de
Ray Harryhausen. Terceiro, sublinha a narrativa principal um sofisticado discurso político contra a imposição de “culturas” e “sociologias”. Por fim: a direção de arte e a trilha sonora (a direção geral, em suma) são brilhantes.